O homem e seus símbolos – Carl Gustav Jung

O livro escrito por Carl Gustav Jung, o Homem e seus símbolos, é perfeito para quem busca aprender cada vez mais e mais sobre o fascinante mundo da psicologia.

Inspirado em um sonho do autor e concluído apenas dez dias antes de sua morte, ‘O homem e seus símbolos‘ constitui uma tentativa de expor os princípios fundamentais da psicologia analítica Jungiana para o leitor, sem qualquer obrigatoriedade de conhecimento especializado.

A obra de Jung pode ser vista como um esforço de resgate e tradução. Na tentativa de compreender seu mundo interno, e o de seus pacientes, ele procurou resgatar o universo simbólico humano que habitualmente se encontra sob o poder das religiões, dos místicos ou das filosofias orientais.

Quando alguma coisa escapa da nossa consciência, essa coisa não deixou de existir, do mesmo modo que um automóvel que desaparece na esquina não se desfez no ar. Apenas o perdemos de vista. Assim como podemos, mais tarde, ver novamente o carro, também reencontramos pensamentos temporariamente perdidos.

Parte do inconsciente consiste, portanto, de uma profusão de pensamentos, imagens e impressões provisoriamente ocultos e que, apesar de terem sido perdidos, continuam a influenciar nossas mentes conscientes. Um homem desatento ou “distraído” pode atravessar uma sala para buscar alguma coisa. Ele para, parecendo perplexo; esqueceu o que buscava. Suas mãos tateiam pelos objetos de uma mesa como se fosse um sonâmbulo; não se lembra do seu objetivo inicial, mas ainda se deixa, inconscientemente, guiar por ele. Percebe então o que queria. Foi o seu inconsciente que o ajudou a se lembrar.

Jung reuniu nesta obra artigos que tratam dos mais diferentes assuntos, dos sonhos e das artes plásticas até o relacionamento pessoal e a estrutura da personalidade humana.

As páginas ilustradas desta edição revisada, com mais de quinhentas imagens, ajudam na compreensão.
Enriquecido por mais de 500 ilustrações O Homem e seus Símbolos, é um livro destinado a todos que se interessam pelo tema.

O livro escrito por Carl Gustav Jung, o Homem e seus símbolos, pode ser lido tanto por leigos quanto por especialistas, foi uma obra que Carl Gustav Jung contou com as colaborações de outros psicólogos e pesquisadores que ajudaram Jung a terminar os seis capítulos pertencentes ao livro.

Controle da consciência

Jung crê que os antigos espíritos que tomavam posse do homem primitivo ainda existem, essas forças do irracional ainda não estão sob o controle da consciência e o homem moderno não consegue controlá-las. Jung considera que o verdadeiro perigo está na presença de muitos elementos do consciente apresentarem-se como inconscientes. Isso se deve, segundo ele, ao fato desses elementos terem sido reprimidos. Cabe ao terapeuta descobrir o que o paciente gosta ou teme, diz Jung.

O processo de individuação

As outras partes do livro foram escritas por alguns de seus discípulos, sendo a que foi escrita por Marie Louise von Franz uma das mais importante, pois explica de maneira acessível o processo de individuação junguiano. Este famoso processo nada mais era do que integrar o inconsciente no consciente.

Anima

Para compreendermos esse processo no homem será preciso lermos sobre o conceito de anima. A anima é a parte feminina na alma do homem. Esta parte é a receptiva ao irracional e a capacidade de amar. A anima é determinada pela mãe e tende a se expressar de acordo com o tratamento que o homem teve de sua genitora, segundo Franz. Dessa forma, uma influência negativa pode deixá-lo irritado e depressivo, se foi positiva, pode deixá-lo efeminado e submisso às mulheres.

Marie Louise von Franz

Segundo Franz, se o homem não cultiva sua anima, o resultado pode ser o vício em artigos eróticos e pela pornografia. Ela diz que a função do inconsciente nesse processo é desenvolver e amadurecer a personalidade. A anima não tem somente um papel destrutivo, mas também um positivo. Ela age como a figura de Beatriz para Dante, segundo Franz, levando a mente a uma forma mais elevada e espiritual.

Psique

O estudo de símbolos duradouros e das religiões era fundamental para Jung. O homem precisa reconhecer a existência de imagens e motivos herdados de seus ancestrais para compreender o funcionamento de sua psique.
Nem todas as formas e símbolos nos são dados pela experiência sensível. Jung nos ensina a reconhecer e a lidar com irracional que sobrevive na alma do homem através das eras.

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